Bolsonaro é aconselhado a condenar invasão da Ucrânia, mas presidente resiste

Hoje, após a ação militar comandada pela Rússia, chefe do Poder Executivo teve duas oportunidades de falar sobre o conflito, mas não tocou no assunto Jair Bolsonaro  tem sido aconselhado por aliados a se manifestar o quanto antes sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia. Apesar disso, conforme O Antagonista apurou, ele resiste à ideia e argumentou que o Ministério das Relações Exteriores já emitiu o posicionamento do governo brasileiro sobre o tema.

Na semana passada, Bolsonaro esteve reunido com Vladimir Putin (foto, à direita) e disse que o presidente russo “buscava a paz”.

“A leitura que eu tenho do presidente Putin é que ele é uma pessoa também que busca a paz. E qualquer conflito não interessa para ninguém no mundo”, declarou na época o presidente da República.

Hoje, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, Bolsonaro teve duas oportunidades de falar sobre o conflito: no cercadinho do Palácio da Alvorada e durante uma solenidade no interior de São Paulo. Nos dois momentos, o presidente não tocou no assunto.

Segundo O Antagonista apurou, a preocupação de aliados é que essa omissão possa ser confundida como uma espécie de endosso às ações de Putin, tido por Bolsonaro como seu mais novo aliado, após o fracasso de Donald Trump nas últimas eleições dos Estados Unidos.

O presidente da República, por sua vez, afirma que o MRE já falou sobre o tema e que o Brasil, por meio do Itamaraty, condenou os ataques.

Everaldo

Licenciado em Física pelo Instituto Federal do Sertão Pernambucano e em Matemática, pela Faculdade Prominas - Montes Claros. Jornalista registrado sob o número 6829/PE, o blogueiro Everaldo é casado com a Pedagoga Amanda Scarpitta e pai de duas filhas, Kassiane e Kauane. O foco principal do blog é informação com responsabilidade e coerência, doa a quem doer!

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