Quebra de privacidade: Google reconhece que rastreava milhões de pessoas secretamente


O Google reconheceu que rastreava secretamente o uso da internet de milhões de pessoas que pensavam estar navegando de forma privada. Com isso, foi suspenso o julgamento de uma ação coletiva movida contra a empresa na Justiça dos Estados Unidos.

Os autores do processo alegavam que análises, cookies e aplicativos do Google permitiam o rastreamento de suas atividades mesmo quando configuravam o navegador Chrome do Google para o modo “incógnito” e outros navegadores para o modo de navegação “privada”.

Eles afirmaram que isso transformou o Google em uma “coletânea incontrolável de informações”, permitindo à empresa conhecer seus amigos, hobbies, comidas favoritas, hábitos de compras e “coisas potencialmente embaraçosas” que procuram online.

O julgamento, agendado para 5 de fevereiro de 2024, foi suspenso nesta quinta-feira (28) depois que advogados do Google e dos consumidores disseram ter chegado a um acordo preliminar.

Os termos do acordo não foram divulgados, mas os advogados esperam apresentá-lo para aprovação judicial até 24 de fevereiro de 2024. O processo buscava pelo menos US$ 5 bilhões de indenização.

Nem o Google nem os advogados dos consumidores autores da ação responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Do g1

Everaldo

Licenciado em Física pelo Instituto Federal do Sertão Pernambucano e em Matemática, pela Faculdade Prominas - Montes Claros. Jornalista registrado sob o número 6829/PE, o blogueiro Everaldo é casado com a Pedagoga Amanda Scarpitta e pai de duas filhas, Kassiane e Kauane. O foco principal do blog é informação com responsabilidade e coerência, doa a quem doer!

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