Manifestações bolsonarista e lulista esvaziadas em São Paulo

O Dia do Trabalhador deste ano foi palco de uma disputa de militâncias políticas em manifestações pelo país. Os principais atos aconteceram em São Paulo e Brasília, e tiveram a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), que discursou a seus apoiadores por vídeo, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participou de evento organizado por centrais sindicais no centro da capital paulista.

Apesar de convocações feitas por lideranças de cada campo político ao longo das últimas semanas, os atos tiveram um público menor do que o esperado por seus organizadores. A situação criou uma disputa de narrativa nas redes sociais. No Twitter, por exemplo, a palavra “fiasco” foi alçada aos assuntos mais comentados, os Trending Topics, ao ser usada tanto por bolsonaristas quanto por simpatizantes de Lula para criticar o outro lado.

Imagens aéreas fornecidas pela Polícia Militar de São Paulo mostram que tanto a Avenida Paulista, onde se reuniram os partidários de Bolsonaro, quanto a praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, onde estava a militância de esquerda, ficaram com muito espaço vazio.

O que eles disseram

O presidente Bolsonaro, que já havia participado mais cedo de ato com apoiadores em Brasília, no qual não discursou, falou a apoiadores na Paulista por meio de transmissão por vídeo e agradeceu o apoio, evitando críticas diretas ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou a seus ministros. O presidente agradeceu aos apoiadores e destacou que o ato era em defesa da “Constituição, da família e da liberdade”

No ato que teve Lula como estrela, o petista começou seu discurso pedindo desculpas aos policiais. Segundo Lula, sua intenção ao citar os policiais durante crítica a Bolsonaro era dizer que o presidente “só gosta de milicianos”. Lula também voltou a criticar Bolsonaro e disse que o atual presidente nunca se reuniu com representantes dos trabalhadores e de outras classes. “Ele nunca se reuniu com dirigentes sindicais, ele nunca reuniu os governadores, ele nunca reuniu os prefeitos, ele nunca reuniu os movimentos sociais”, discursou o petista.

Fonte: Metrópoles

Everaldo

Licenciado em Física pelo Instituto Federal do Sertão Pernambucano. Professor de matemática e física do Ensino fundamental e médio da rede estadual de Pernambuco. Jornalista registrado sob o número 6829/PE, o blogueiro Everaldo é casado com Amanda Scarpitta e pai de duas filhas lindas, Kassiane e Kauane. O foco principal do blog é informação com responsabilidade e coerência, doa a quem doer!

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