Ameaça à reeleição
O Senado barrou a volta das coligações partidárias já para as eleições de 2022, casuísmo praticado pelos deputados pegando carona na mini reforma eleitoral em discussão pelo Congresso. O plenário do Senado manteve o texto do relatório da senadora Simone Tebet (MDB-MS). Na prática, pode ter obrigado muita gente a dar adeus ao parlamento.
Porque, na prática, sem as coligações, boa parte da Câmara Federal não se renova. Serve para todos, inclusive penaliza grande parte da bancada de Pernambuco, especialmente dirigentes de partidos sem expressão em termos de representação no Congresso. Simplesmente, poucos terão condições de montar chapa competitiva para alcançar o coeficiente eleitoral – 190 mil votos para federal e 90 mil para estadual.
O fim das coligações ameaça a reeleição de uma penca de deputados federais da bancada pernambucana.
Texto extraído da Coluna do Magno Martins.