Uma guerreira: do pedido de justiça para a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do governo de Raquel Lyra
A saga de Lucinha Mota (PSDB), mãe da menina Beatriz Angélica, que foi precocemente assassinada no dia 10 de dezembro de 2015, durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora onde estudava, na cidade de Petrolina, foi coroada com a indicação para a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do governo de Raquel Lyra (PSDB).
Depois da tragédia de 2015, o ano de 2022 rendeu bons frutos para Lucinha. Após uma incansável busca por respostas que resultou em uma caminhada de 23 dias e mais de 700 quilômetros de Petrolina ao Recife, Lucinha e Sandro viram o assassino de sua filha ser preso. Para fechar o ano, 7 anos e 20 dias após a morte de Beatriz, Lucinha vai representar Petrolina como secretária de Justiça e Direitos Humanos. Siga lendo após a publicidade
Mas uma coisa é certa, as conquistas de Lucinha Mota em 2022 não substituem a presença de Beatriz Angélica, sua filha. Se fosse para escolher entre a presença da filha e o cargo de secretária, Lucinha não ia excitar em escolher sua filha. Lucinha Mota passou sete anos lutando por justiça,e agora, ela vai assumir a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Petrolina e Pernambuco torcem para ela fazer uma gestão justa e igualitária.
Lucinha Mota será empossada na próxima segunda-feira, dia 02 de janeiro.