Reforma passa com toma lá dá cá.

Para empurrar goela-abaixo a indigesta reforma da Previdência, o Governo não precisou apenas da liderança do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Teve que usar dos mesmos mecanismos que tanto combateu na era Lula: o fisiologismo. Liberou, na véspera da medida entrar em plenário, R$ 1,3 bilhão.

Somando este valor ao que já jorrou pelas torneiras, são R$ 2,5 bilhões para adoçar a boca dos deputados que resistiam à reforma. Cai por terra, assim, o carcomido discurso do presidente, de que não é recorrente à política do toma lá dá cá. No Congresso, mudou o clima em favor das mudanças nas regras de aposentadoria, mas não ao clima de desconfiança em relação à governabilidade.

Bolsonaro fez afagos, ontem, a Maia, tratando-o de general. Um grande número, porém, de parlamentares reclama do acesso ao Governo e ao tratamento indiferente que recebem circulando pela Esplanada dos Ministérios. (Blog do Magno)

Everaldo

Licenciado em Física pelo Instituto Federal do Sertão Pernambucano. Professor de matemática e física do Ensino fundamental e médio da rede estadual de Pernambuco. Jornalista registrado sob o número 6829/PE, o blogueiro Everaldo é casado com Amanda Scarpitta e pai de duas filhas lindas, Kassiane e Kauane. O foco principal do blog é informação com responsabilidade e coerência, doa a quem doer!

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