Depois de 20 anos de abandono, curaçaenses vão receber a Escola Municipal Chapeuzinho Vermelho transformada.
É gratificante observar quando existe gestores que se interessam pelo bem estar das crianças e adolescentes e pela educação em geral e por isso o reconhecimento é algo que vem no decorrer do tempo. Não existe nada mais gratificante para um governante do que entregar uma escola, sabemos que a educação é a base e o principio de qualquer transformação.
Nessa expectativa, o prefeito da cidade de Curaçá, Pedro Oliveira e o secretário de educação Daniel Torres estão revolucionando a educação da cidade baiana. Por quase 20 anos, foi neste espaço da primeira foto que parte dos 500 alunos da Escola Municipal Chapeuzinho Vermelho foram obrigados a estudar, ou seja quatro ciclos dos anos iniciais do Ensino Fundamental estiveram aí.
Mas a tormenta, a falta de responsabilidade e atenção pelo bem público acabou. Segunda-feira, 08 de abril de 2019, às 19h, tudo isso se encerra com a inauguração da reconstruída e lindíssima Sede da Escola Chapéuzinho Vermelho. Infelizmente não eram apenas estes 500 alunos que até o ano passado viviam nesta situação. Até 2016, só na sede do Município eram mais de 1300 crianças jogadas em espaços como garagens, box de vender carne em mercado público, casas alugadas entre outras situações que levaram nosso sistema educacional ao colapso.
Com esta inauguração da Escola Chapeuzinho Vermelho, da Escola Caminho da Cidadania, assim como já foi entregue as sedes das Creche Mãe Sérgia, Caminhos do Aprendiz e Padre Adolfo Antunes, foi erradicado de uma vez por toda esse descaso com os espaços físicos que atendem as crianças em toda sede do Município e no Povoado de Mundo Novo, como resolvido em São Bento, Pedra Branca e Jatobá quando a prefeitura e o secretário de educação entregou em 2017 três escolas novas padrão FNDE, colocando um fim na “fárra do aluguel”.
Além dessas, será entregue na virada do semestre a Creche Padrão FNDE de Riacho Seco, assim como a reconstrução das Escolas de Rompedor e do Núcleo das Agrovilas além de iniciar a reconstrução e adaptação dos espaços do Núcleo de Riacho Seco da área ribeirinha, assim como também nos Distritos de Barro Vermelho, Patamuté e Poço de Fora.
“E assim vamos seguindo, fazendo o que é possível, dentro das condições de tempo e espaço. Se avaliarmos de onde e como partimos consideramos que já avançamos muito, porém temos a plena certeza que o muito está por fazer, e só iremos estar satisfeitos quando este Município reparar todo esse legado de abandono, de irresponsabilidade, de prioridades invertidas que perdurou por décadas e que dois anos foram muito pouco para resolver.” Disse Daniel Torres.