Caso Beatriz: nota da deputada Dulci Amorim rebate declarações de Lucinha Mota; veja na íntegra
Sabotagem, revolta e gravidade no Caso Beatriz. Lucinha Mota soltou o verbo pedindo aos deputados que assinem o pedido da CPI e destacou que alguns dos parlamentares estão tentando desarticular a comissão e cita os nome das deputadas Dulcicleide Amorim e Gleide Ângelo (vídeo aqui). A deputada Dulci Amorim rebateu as declarações de Lucinha em uma nota (abaixo) enviado ao blog.
Nota sobre as declarações da mãe da menina Beatriz
Para conhecimento da imprensa e da população pernambucana, o pedido de realização de uma Audiência Pública sobre o Caso Beatriz na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), foi feito à Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular no dia 20 de dezembro de 2021. Essa, foi apenas mais uma das iniciativas do nosso mandato em apoio ao movimento Somos Todos Beatriz.
Eu e o ex-deputado estadual Odacy Amorim sempre nos colocamos como facilitadores do diálogo entre a família da menina e o governo estadual, e cobramos esclarecimentos, inclusive levando esse debate para a Alepe. Além disso, esse tema nunca foi pauta das campanhas eleitorais que participamos.
É importante frisar que, no dia da coletiva de apresentação dos detalhes sobre o indiciamento do suspeito do homicídio, 12 de janeiro no Recife, conversamos com os pais da menina e os consultamos sobre a manutenção da audiência pública diante dos novos fatos. Assim, foi acordado com eles de que o encontro na Alepe deveria ser mantido.
A Audiência Pública sobre o Caso Beatriz, marcada para o próximo dia 10 de fevereiro, está mantida e é vital a participação de todos os envolvidos. Diante disso, salientamos que o resultado dela será determinante para vislumbrar a necessidade da realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), inclusive podendo contar com o nosso voto favorável.
Considerando o nosso cuidado e a nossa atenção à luta da família da criança, lamentamos e recebemos com surpresa as declarações sobre um suposto boicote à CPI do Caso Beatriz , uma vez que transformar o assassinato de uma menina a facadas, dentro de uma escola, em capital político é, no mínimo, desumano.
Por fim, reforçamos que a busca por justiça da família da menina é legítima, que nenhuma família merece ocupar esse lugar de sofrimento e dor que está, desde 2015, a família da pequena Beatriz. No entanto, é importante manter a serenidade e o respeito às pessoas que verdadeiramente estão no lugar de colaboradores e parceiros solidários nessa caminhada.
Dulci Amorim, deputada estadual de Pernambuco