Prefeito e secretários recebem comissão de moradores para dialogar sobre invasões de terras e falta de habitação popular em Lagoa Grande
De portas abertas para todos, sem distinção ou discriminação, a Prefeitura é do povo. Somos funcionários da população. Com esta afirmação, o Prefeito de Lagoa Grande, Vilmar Cappellaro, o vice-prefeito, Ítalo de Vilma, o secretário de infraestrutura Ademar Nonato e a secretária de Assistência Eliene Nery Martins e a chefe de gabinete, Aparecida Diniz, receberam nesta manhã, uma comissão de 18 moradores ‘sem moradia’ para dialogar sobre os temas, invasões de terrenos públicos e carência de habitação popular.
O Prefeito agradeceu a presença de todos e considerou. “Estamos iniciando a gestão. Precisamos agir com coerência, responsabilidade e responsabilizar quem deve ser responsabilizado. Já estivemos discutindo o assunto da falta de habitação no ministério das Cidades, na Caixa Econômica Federal e com o governo do Estado. A situação que vocês vivem hoje não foi criada por nós, mas estamos aqui para encontrarmos juntos, as formas de resolver. O secretário de Infraestrutura, já está fazendo um levantamento das áreas para novas moradias. Não podemos dizer, vão construam, porque isso não tem nenhuma legalidade. Hoje, vocês gastam o pouco que tem, construindo irregularmente e depois vem a justiça e manda demolir. Falo com tristeza porque sinto a dor de cada um. O caminho da lei é o mais demorado porem, o mais garantido” assegurou Cappellaro.
Sr. Whashinton Alves Cardoso Oliveira, reconheceu a boa vontade da nova gestão em atender as reivindicações “Sabemos que vocês estão entrando agora. O que fez agente entrar num terreno é a necessidade e não a nossa irresponsabilidade. Na gestão passada, ficamos a madrugada na calçada, na porta da Assistência Social, fizemos o cadastro, e eles deram casas para apadrinhados, a quem não precisa. Nós confiamos nesta nova gestão, por isso, viemos aqui conversar” declarou. A secretária de Assistência Social garantiu “Vamos levantar todas as doações feitas anteriormente e junto ao jurídico, tentar corrigir o que tiver de ser corrigido. Faremos justiça a quem mais precisa. Não vamos admitir doações irregulares ou apadrinhamentos” definiu Eliene.
Com informações do Núcleo das Comunicações e Relações Institucionais