Três mulheres, três adolescentes, três Vitórias mortas cruelmente em três estados nos últimos 30 dias

O mês dedicado à homenagem às mulheres foi cruel em alguns estados do Brasil. Três adolescentes, mulheres, foram brutalmente assassinadas no decorrer do mês de março.
Ingrid Vitória, 13 anos, Maria Victória, 15 anos e Vitória Regina, 17 anos, foram brutalmente assassinadas. O que os casos têm em comum? A resposta é simples: são mulheres bonitas inseridas em uma sociedade machista.
Ingrid Vitória, 13 anos: foram cinco dias de buscas e um desfecho triste. A adolescente foi encontrada morta no sábado (29/03), na zona rural de Santa Maria da Boa Vista. O suspeito de sequestrar e matar a adolescente foi morto em uma troca de tiros em Caraíbas, distrito da cidade.
Maria Victória, 15 anos: A adolescente Maria Victória, de 15 anos, foi morta com nove perfurações no peito, em Itaueira, a 345 km de Teresina, no Piauí. Maria Victória foi encontrada morta dentro da própria casa, pela mãe, na noite da última segunda-feira (24/03). A Polícia Civil trabalha com a hipótese de um crime passional, ou seja, um crime violento cometido sob o impulso de sentimentos intensos, como ciúme ou raiva.
Vitória Regina, de 17 anos: A adolescente desapareceu em 26 de fevereiro, após sair do trabalho em um shopping de Cajamar, na Grande São Paulo. Vitória Regina foi morta com três facadas e tinha sinais de tortura. O corpo da adolescente, que apresentava cortes por faca no tórax, no pescoço e no rosto, foi encontrado em uma área de mata em 5 de março, a cerca de 5 km de distância da casa onde ela morava com a família. Dos três suspeitos investigados por possível envolvimento com o crime, um está preso: Maicol Antônio Sales dos Santos.
Uma pesquisa mostra que em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.
‘O lar é o lugar mais perigoso’, diz ONU.
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