Será os últimos 60 dias do prefeito Miguel Coelho na gestão Novo Tempo
No dia 2 de outubro milhões de brasileiros vão depositar votos nas urnas para determinar quem será o presidente, governador e deputados federais e estaduais a partir de janeiro de 2023. Mas antes desse dia, os postulantes aos cargos precisam obedecer algumas datas importantes, uma delas será o dia 02 de abril, daqui a exatos dois meses.
Dia 2 de abril, seis meses antes do pleito, é a data-limite para que Presidente da República, governadoras ou governadores de Estado e prefeitas ou prefeitos que pretendam concorrer a outros cargos em 2022 renunciem aos respectivos mandatos. Baseado nessa data, o prefeito Miguel Coelho, caso leve o desejo de concorrer ao maior cargo político do estado de Pernambuco a diante, terá 60 dias de governo para fazer o que não fez nos últimos cinco anos na sede e no interior de Petrolina.
Com uma gestão dedicada para área central de Petrolina, Miguel deverá deixar a prefeitura e entregar a gestão ao publicitário e ex-secretário parlamentar do deputado federal Fernando Filho, Simão Durando. Por sua vez, o petrolinense Simão terá a oportunidade de fazer o contrário, governar Petrolina focada nas ações para interior, distritos e povoados, principalmente para Cristália, Nova Descoberta, Izacolândia e as Vilas do Projeto Nilo Coelho, localidade abandonadas por Miguel.
O Miguel das redes sociais vai passar o bastão para o seu vice de uma Petrolina completamente diferente da Petrolina da vida real. Os próximos 33 meses não serão fáceis para Simão, principalmente se ele sair do mundo virtual e for in loco no problema. Já Miguel Coelho, com os 4% da última pesquisa encomendada pelo PT, terá muito tempo pela frente para refletir sobre governança.
