Lula e Bolsonaro e a influência ‘pífia’ nas eleições municipais
Quem achava que a influência de Lula e Bolsonaro nas eleições municipais era um fator importante quebrou a cara. Quem o diga são os candidatos do PT e PL nas cidades do Sertão.
Em Lagoa Grande, por exemplo, o candidato Gabriel Imóveis usou o slogan ‘quem vota em Lula vota em Gabriel’, mas a tática não teve êxito. O candidato forçou tanto a comparação que uma mensagem que o presidente Lula fez para vários prefeitos do país, adaptada para Lagoa Grande, foi usada maciçamente no guia eleitoral. Gabriel obteve apenas 21,52% dos votos (3.428 votos) e perdeu a eleição para Catharina, que teve 72,14% (11.491 votos). Em 2022, Lula teve 12.188 votos contra 2.587 de Bolsonaro, em Lagoa Grande.
Em Petrolina, na terra dos impossíveis, a influência de Lula e Bolsonaro foi zero. Lara Cavalcanti (PL) e Odacy Amorim (PT) não decolaram e conseguiram apenas 5,90% e 5,69%, respectivamente. Ou seja, uma votação pífia. A dupla teve apenas 21.130 votos esse ano. No primeiro turno da eleição de 2022, Lula e Bolsonaro tiveram 172.344 votos.
Em Santa Maria da Boa Vista, o candidato do partido de Lula, Humberto Mendes, ainda conseguiu 28,31% dos votos, ou seja, 7.241 votos. Em 2022 Lula teve 18.836 votos na Terra da Serenata.
Bom! Pelo menos nas cidades pequenas, Lula e Bolsonaro, e nada, são a mesma coisa! Mas pode apostar que daqui a dois anos este cenário muda, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão ser o ponto central das cidades interioranas.