Jefferson quis virar mártir, mas se tornou criminoso comum

O ex-deputado federal Roberto Jefferson, aliado próximo do presidente Jair Bolsonaro, que atacou no domingo (23) agentes da Polícia Federal que cumpriam mandado de prisão quis virar mártir, mas se tornou criminoso comum.
Preso por violar medidas de prisão domiciliar, Roberto Jefferson jogou três granadas e deu tiros de fuzil em agentes que foram cumprir o mandado de prisão em sua casa, na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do estado do Rio de Janeiro.

O comentarista da GloboNews Fernando Gabeira acredita que, ao atacar a Polícia Federal, Jefferson já esperava dos agentes uma reação que o transformaria em uma espécie de “mártir da luta contra STF”.
“Ele é um homem muito doente. Tem problemas de saúde… Acredito que ele quis fazer algo que, nos Estados Unidos, nós chamamos de ‘suicídio pela polícia’, que é atirar na polícia, esperar que atirem de volta e morrer como mártir”, diz.
“Felizmente, a polícia soube contornar esse processo e não atirar nele e não matá-lo.”
Do g1.
