Discurso de Jorge Garziera impressiona participantes da audiência pública sobre produção de uvas, vinhos e enoturismo

O empresário Jorge Garziera, ex-prefeito de Lagoa Grande e pioneiro na produção de vinhos da região, assumiu a responsabilidade e foi o primeiro a discursar na audiência pública sobre produção de uvas, vinhos e enoturismo, promovida na terça, dia 05, pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Alepe.
Garziera disse na abertura que fez questão em usar a fala primeiro para fazer um histórico de tudo que aconteceu no Vale do São Francisco, na questão da vitivinicultura. E mandou bem! Com um discurso leve e descontraído, em cerca de 15 minutos, Jorge fez um panorama contextualizado das instalações dos primeiros pés de parreiras (pés de uvas) que estão fincadas na base do desenvolvimento econômico de Lagoa Grande e do Vale. LEIA MAIS ABAIXO
Jorge fez questão de frisar em sua apresentação, de várias maneiras possíveis, que o incentivo ao enoturismo vai ajudar a movimentar vários serviços da economia local. Garziera não perdeu a oportunidade e deu uma cutucada no superintendente da Sudene, Danilo Cabral, que estava no evento representando o Governo Federal, e solicitou mais investimentos para o setor.
Devido à possibilidade de produção de vinhos durante todo o ano, Jorge destacou que o Vale do São Francisco tem um diferencial enorme em relação às outras regiões produtoras de vinho do mundo. Ele ressaltou que o Vale é uma região insuperável.
Empresário bem-sucedido e visionário do enoturismo, Jorge foi enfático ao dizer que o Vale precisa de gente que mexe com a vida do turista. Em outro trecho de sua apresentação, Jorge lembrou que a região tem capacidade e condição de fazer o que as outras não têm, ele disse: “a gente faz uvas, vinhos, sucos, mostos, frisantes, espumantes, todos os dias do ano. O nosso turista vem aqui e em uma semana ele vê um ano”, ressaltou.
O presidente da Comissão, deputado Mário Ricardo, disse que todas as demandas abordadas na audiência serão levadas ao parlamento para viabilizar os investimentos necessários. Mário lembrou que o principal atrativo, que é a uva, que é o vinho, Lagoa Grande já tem, e o que precisa agora é de incentivo para que hotéis e infraestrutura cheguem à região, para poder efetivamente fazer com que a Capital da Uva e do Vinho se torne um destino turístico.
Foto: Isael Cordeiro
