Mulher acusa Hospital Dom Malan de negligência por morte de bebê

Cléciene Rejane de Souza tinha tudo para ter uma história feliz após a gravidez. Porém, o que era para ser a realização de um sonho, virou um pesadelo. Segundo a moça, por demora no atendimento do Hospital Dom Malan (HDM), a criança morreu em seu ventre.
De acordo com a paciente, no dia 7 de março ela completou 38 semanas de gestação, passou pelo Hospital da Mulher, em Juazeiro , fez todos os exames e foi encaminhada ao HDM através da regulação. Porém, de acordo com a unidade de saúde, não havia vagas para o seu internamento.
Somente na sexta-feira (11) o parto de Cléciene foi induzido e verificado que o coração da bebê estava batendo, mas no sábado (12) foi constatado que o feto veio a óbito e a paciente com pouco líquido amniótico.
“Fiquei lá, abalada psicolgicamente, porque um médico disse que tinha sido por conta da minha pressão alta e diabete, mas eu sei que foi por conta da demora, fez com quem eu perdesse o líquido quase todo. Eu só expulsei minha filha na segunda-feira (14), pois esperaram que eu a tivesse pelos meios naturais. A coisa mais triste do mundo você esperar tanto sua filha e receber ela morta em seus braços”, desabafou a mãe.
Indignação
Ainda de acordo com Cléciene, mulheres que chegaram depois dela no HDM conseguiram induzir partos e fazer cesáreas antes dela, mesmo com os profissionais lhe dizendo que não havia vagas disponíveis. “Eu quero entender por que demoraram tanto comigo, até minha filha acabar falecendo”, questionou.
O blog entrou em contato com a assessoria do hospital e aguarda resposta sobre o caso de Cléciene, que se junta a diversos outros casos de negligência envolvendo a unidade de saúde.
Fonte Carlos Britto
