Março chegando e a aposição é obrigada a tomar decisões sobre as eleições de Lagoa Grande.
O que chama atenção no meio político em Lagoa Grande é o fato de a oposição não ter uma definição sobre a estratégia e sobre qual nome vai de fato sair na condição de pré-candidato a prefeito. Se por um lado Rosa de Erasmo já circulara com desenvoltura nos quatro cantos de Lagoa Grande, o grupo oposicionista que apoia Robson Amorim pairou na dúvida sobre quem seria apresentado para a disputa.
A oposição só fala numa tal pesquisa interna, pesquisa que rola desde o ano passado e até agora nada. Para complicar a situação do grupo, o PP, partido que até então está ligado ao grupo da oposição, já ensaiou uma possível candidatura própria.
Uma coisa é certa, no contato com o eleitorado, sobretudo quando não se tem uma tropa acompanhando o postulante, essa indefinição faz toda diferença. Diante desta indefinição, que prejudica a oposição naturalmente, é preciso que até o final de março o grupo oposicionista tome posição se lançará Rosa de Erasmo, Henrique Diniz, Robson Amorim ou outro nome para a disputa, ou se apostará na tese de múltiplas candidaturas, sob pena de ser atropelada pelos nomes já colocados.
Rola nos bastidores que a indefinição do nome e as múltiplas candidatos, mostra a falta de unidade da oposição, que se for muito fragmentada, como ao que tudo indica irá, para a disputa, caminhará para um novo revés eleitoral, correndo um risco real de perder novamente para Vilmar Cappellaro.