Lixo espacial ou satélite? Astrônomos tentam descobrir origem de objeto luminoso
️Lixo espacial ou satélite? Astrônomos e especialistas da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) tentam descobrir a origem do objeto luminoso flagrado por três câmeras no RS, na madrugada de quarta-feira (21). Mas fique tranquilo: especialistas garantem que não se trata de um extraterrestre, nem de um meteoro! ☄️
Com a hipótese de meteoro descartada, não há dúvidas que se trata de um objeto artificial, segundo o fundador e diretor-executivo do Bate-Papo Astronômico, Fabrício Colvero. ️ Especialistas avaliam se pode se tratar de lixo espacial, ou seja, de algum fragmento ou objeto espacial inutilizado, ou mesmo de um satélite, ativo ou não. ️
As imagens foram captadas por duas câmeras do observatório Bate-Papo Astronômico, em Santa Maria, e uma do Clube da Astronomia, em Santo Ângelo. Entenda mais sobre os projetos abaixo.
Com a ajuda de um software que mapeia toda a região do céu, é possível analisar a trajetória do objeto. Os dados de horário da passagem do objeto são analisados junto a um banco de dados, que contém todos os objetos em ordem.
“Naquele horário, não tinha nenhum objeto que acusou aqui nessa região”, diz Colvero. A Bramon, da qual o Bate-Papo Astronômico é integrante, passou a investigar a origem do objeto.
O responsável pela investigação, Marcelo Zurita, já está em contatos com uma empresa que lançou satélites para averiguar a possível origem do objeto. Mas nenhuma hipótese é descartada, como explica Colvero.
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Lixo espacial
Por não constar no banco de dados, surgiu a hipótese de se tratar de lixo espacial. Como explica Fabrício, todo objeto em óbita que não tenha mais uso, e que também não seja possível controlar, é considerado lixo espacial. Pode se tratar de um satélite sem uso ou de fragmentos de alguma estrutura, como um foguete, que se fragmentou e acabou na atmosfera.
“Tem muito objeto sem o mínimo controle, que pode atingir qualquer região do planeta. É um problema grande. O satélite tem velocidade média de 28 km/h. Se chocar com outro, vai gerar milhares de detritos. Pode prejudcar outros lançamentos de foguetes”, exemplificam.