Guerra em Israel: Gaúcho que participou de rave foi morto pelo Hamas; duas brasileiras seguem desaparecidas
Ranani Nidejelski Glazer, brasileiro que desapareceu em Israel no ataque do grupo terrorista Hamas, foi encontrado morto, segundo o Itamaraty. Em nota divulgada na manhã desta terça-feira (10), o governo federal lamentou a morte e afirmou que repudia os atos de violência.
“O Governo brasileiro tomou conhecimento, com profundo pesar, do falecimento do cidadão brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, natural do Rio Grande do Sul, vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro, em Israel. Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Ranani, o Governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio a todos os atos de violência, sobretudo contra civis.”, diz a publicação.
Autoridades lamentaram a morte do brasileiro. O presidente Lula republicou a nota do Itamaraty. O governador do RS, Eduardo Leite, escreveu em uma rede social que recebeu com tristeza a informação e que condena “todos os atos de terrorismo”. O vice-governador, Gabriel Souza, também se manifestou. “Que a paz seja restaurada e as vidas – de ambos os lados – preservadas na região”, postou.
Na segunda-feira (9), uma tia do brasileiro afirmou que havia recebido a notícia da morte durante a madrugada.
O conflito na região começou no último sábado (7). Homens armados do Hamas, invadiram Israel e atacaram diversas cidades. A rave onde Ranani estava foi um dos primeiros alvos dos terroristas que entraram por terra e deixaram 260 mortos no local, no distrito sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza.
Ranani morava há sete anos no país e tinha cidadania israelense. Ele nasceu em Porto Alegre e tinha 23 anos. Ranani prestou serviço militar em Israel. Ele vivia em Tel Aviv com amigos e trabalha como entregador.
A guerra: Cerca de 1.500 corpos de integrantes do Hamas foram encontrados dentro do território de Israel, afirmou um porta-voz das forças militares israelenses nesta terça-feira (10). O número não está incluído no balanço oficial, que registrava 1.770 mortes até a última atualização desta reportagem.
Fonte do g1