Após 4 anos de espera, Prefeito de Cabrobó proíbe os aprovados no concurso de assumirem seus cargos.
Após passar meses estudando para um concurso público, todos os candidatos vão realizar uma prova, prova esta que decide o futuro de muitos brasileiros, depois das provas vem o resultado, uma ansiedade muito grande ao ver seus nomes na lista dos classificados, após todas essas fases vem a tão sonhada convocação e posse.
Isso tudo deveria acontecer em todas as cidades do Brasil, mas em Cabrobo algo surpreendente aconteceu. Um grupo de servidores aprovados num concurso público realizado em 2012 para cargos na Prefeitura do município, vive um drama. Empossados ainda no governo anterior, eles foram impossibilitados de exercer suas funções pela atual gestão, que alega comprometimento de despesas da máquina administrativa com a folha de pessoal, acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“A saída para resolver o problema é reduzir o número de contratos temporários “apadrinhamento político”, não é tão complicado não, o que está faltando é boa vontade da nova gestão, e se tratando de Cabrobó não é de estranhar, uma cidade que paga menos da metade do salário mínimo a um funcionário contratado e dobra salário de comissionados, tudo é possível. Acorda povo!” disse uma internauta do Facebook.
A batalha para assumirem suas funções deve parar nos tribunais. Os mesmos foram chamados pelo ex gestor do município no final do ano passado, o que lhe garantiriam o direito de entrar o ano novo já cumprindo com suas funções. No entanto, a nova administração não reconhece a decisão do ex prefeito, com isso os aprovados foram em busca de apoio no Ministério Público e na câmara municipal.
O receio dos aprovados no concurso da prefeitura de Cabrobó é que o prefeito Marcilio Cavalcante, mantenha a decisão de não considerar o ato de seu antecessor, sendo assim só restaria recorrer da decisão na justiça e isso é o que os aprovados esperam que não aconteça.
O cidadão esperar 4 anos para tomar posse em um cargo que é seu por direito e na reta final o prefeito da cidade barrar! Uma verdadeira falta de respeito. Claro e evidente que todos os políticos prometem rios de empregos para serem eleitos, mas tirar de alguém o direito constituído por lei de assumir suas funções por achar que o ex-gestor fez convocações ilegais é subestimar as leis brasileiras. Não seria mais legal distribuir cada um dos empossados em seus cargos, após fazia as contratações temporárias? Creio que a única justificava aplaudível seria se a folha de pessoal, acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) fossem dos efetivos.
PERFEITINHO FUNDO DE QUINTAL ESSE AÍ.
É MAIS UM TÍPICO POLÍTICO CORONEL DA VELHA REPÚBLICA.
CADÊ O MINISTÉRIO PÚBLICO QUE NÃO SE MANIFESTA? OU TAMBÉM FAZ PARTE?