Votação dos projetos no Senado para tentar frear alta dos combustíveis foi adiada a pedido do Governo Federal; litro da gasolina já ultrapassou R$ 8,20 em Lagoa Grande, Petrolina e Juazeiro
O senador Jean Paul Prates (PT-RN), relator de dois projetos que propõem alternativas para frear a alta no preço dos combustíveis, afirmou que os textos deveriam ser votados ainda nesta quarta-feira (9). Mas a votação foi adiada a pedido do Governo Federal. O Senado deverá submeter nesta quinta-feira (10) a votação dos dois projetos de lei que buscam frear a alta dos preços dos combustíveis no mercado brasileiro.
“Vamos aprovar. Expliquei ao ministro Paulo Guedes que estamos dando instrumentos aos governos, federal e estaduais, e que eles usam como puderem”, disse Prates. Em algumas cidades do Sertão de Pernambuco, o litro da gasolina já ultrapassou a marca dos R$ 8,20. Em um posto de combustível visitado pelo blog do Everaldo nesta quarta (09), em Lagoa Grande, o litro da gasolina aditivada custa R$ 8,27.
É a terceira vez que a votação é adiada por dificuldades na negociação com o governo federal. O relator de ambas as propostas é o senador Jean Paul Prates (PT-RN), que já entregou várias versões de seus relatórios. A sessão do Senado desta quinta começará às 10h, pois o Congresso Nacional reúne-se à tarde. Os senadores podem apresentar mais emendas aos textos até o início da reunião.
O PLP 11/2020 é um projeto de lei complementar que determina alíquota unificada e em valor fixo para o ICMS sobre combustíveis em todo o país. Também permite a inclusão de mais 5 milhões de famílias no Auxílio Gás.
Por sua vez, o PL 1.472/2021 é um projeto de lei que cria uma conta para financiar a estabilização dos preços. Recentemente, alguns senadores apontaram possíveis prejuízos aos estados, enquanto outros manifestaram preocupação com o preço ao consumidor.
Diante da escalada do preço do barril de petróleo registrada nos últimos dias, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o relator da matéria vêm destacando a urgência na aprovação das medidas. O presidente do Senado considera urgente a votação das propostas, mas concordou com o seu adiamento para que se consiga um texto consensual.
Fonte: Agência Senado. Leia mais aqui