Projeto pessoal da Família Coelho poderá custar caro para Miguel
Todo mundo já percebeu que o projeto da família Coelho, de olho no Palácio do Campo das Princesas, é algo pessoal, exclusivamente para o senador Fernando Bezerra, seus filhos e um grupo pingado de aliados. Mas o sonho ambicioso poderá custar caro para Miguel Coelho.
A lei é clara: “Para concorrer a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito (art. 14, § 6º, da Constituição). Isso porque poderia tornar-se titular pela terceira vez consecutiva nas hipóteses de substituição e sucessão.
Pois bem, Miguel terá que renunciar ao cargo de prefeito até o dia dois de abril de 2022, seis meses antes da eleição do primeiro turno. Caso saia derrotado das urnas, Miguel só vai voltar a disputar um cargo político em 2026, salvo queira disputar uma das cadeiras na câmara de Vereadores de Petrolina em 2024 é claro.
É aí onde mora o perigo! Para eleição de 2022, Miguel não está conseguindo convencer a oposição rumo à unidade. Fatiada, cada um no seu quadrado, o grupo oposicionista liderado por Raquel e Anderson tornam as coisas mais difíceis para o futuro da família Coelho. Se Miguel for derrotado em 2022, ele terá forças para enfrentar o jovem prefeito de Recife João Campos (PSB), com 33 anos em 2026? Claro que não.
Buscar o comando do estado de Pernambuco é um projeto muito ambicioso, a própria família Coelho sabe disso. Especialistas em política acreditam que Miguel Coelho poderá desistir. Mas FBC é inteligente, com toda certeza já preparou os “pormenores” para manter Miguel na ativa pelos próximos 4 anos.
O evento de filiação do prefeito Miguel Coelho ao DEM no sábado 25 de setembro abriu oficialmente sua pré-candidatura ao governo do estado. Estamos de olho!