Empresas da fruticultura irrigada em Lagoa Grande devem adotar medidas de prevenções ao contágio pelo novo Coronavírus

(Foto do Estadão)

Entre as medidas que o munícipio de Lagoa Grande vem adotando sobre as prevenções ao contágio pelo novo Coronavírus, abrange também aos trabalhadores da fruticultura irrigada (fazendas, vilas, alojamentos), nesses locais também existem aglomerados significativos de assalariados (as) nos cultivos de uva, manga, acerola, melancia e tantas outras culturas. Sem falar que as empresas agrícolas recebem turistas para visitação e com frequência recebem visitas de técnicos, diretores, vendedores e compradores oriundos de várias cidades do país.

Assim, o decreto de número 013, recomenda que as práticas laborais que necessitam de grupo de trabalhos não aglomerem o quantitativo que ultrapasse 80 (oitenta) pessoas. Como a maioria das atividades são realizadas ao ar livre, deve-se manter a distância mínina permitida de um metro.

Em uma reunião com os empresários, a gestão municipal solicitou um plano de trabalho. Nesse documento enviado por todos, foi acordado que as empresas devem seguir as medidas de distância e prevenção, além de higienização e desinfecção dos transportes e devem reduzir a quantidade de trabalhadores nos veículos. Já no caso da empresa Rio Sol, segundo informações, a mesma optou pela suspensão dos serviços.

O vereador Fernando Angelim também recebeu alguns questionamentos dos trabalhadores da fruticultura e o mesmo explicou que as empresas devem adotar medidas sanitárias específicas, no âmbito da fruticultura irrigada, garantindo a saúde dos trabalhadores (as) e seus familiares; assim como a proteção dos consumidores das frutas.

Já a prefeitura deve intensificar a fiscalização das normas convencionais existentes e as emergenciais a serem adotadas caso haja um descumprimento por todos os envolvidos.