Atentado à democracia: bolsonaristas radicais imitam eleitores de Trump e invadem o Congresso, o Palácio do Planalto e o STF; na invasão do Capitólio dos EUA houve cinco mortes
A invasão ao Congresso Nacional, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro – comandada por um grupo de manifestantes terroristas apoiadores de Jair Bolsonaro que não aceitam o resultado das eleições presidenciais – ocorre exatamente dois anos após o Capitólio, centro legislativo dos Estados Unidos, ter sido completamente depredado por apoiadores de Donald Trump, derrotado por Joe Biden ao tentar a reeleição naquele país.
O ato do Capitólio foi semelhante ao registrado neste domingo (8) no Brasil, o edifício norte-americado foi invadido por centenas de pessoas em 6 de janeiro de 2021, em um ato violento classificado pelo mundo como atentado à democracia. Cinco pessoas morreram na invasão ao Capitólio. Desde então, ocorreram mais de 950 prisões. Siga lendo após a publicidade
Declaração do ministro da Justiça
O ministro da Justiça, Flávio Dino, chamou os atos antidemocráticos de “absurdos” e afirmou que a “tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. Dino disse ainda que o GDF informou que “haverá reforços”.
O ex-ministro da Justiça e atual secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, disse que determinou que o setor de operações da pasta tome “providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília. “Cenas lamentáveis agora na Esplanada dos Ministérios”, afirmou.
Presidente do Senado
Após a invasão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disse em uma rede social que em uma conversa por telefone, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que “está concentrando os esforços de todo o aparato policial, no sentido de controlar a situação”.
Pacheco disse ainda que repudia os atos antidemocráticos e que eles devem “sofrer o rigor da lei com urgência”.